Git
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NOME

git-status - Exibe o a condição da árvore de trabalho

RESUMO

git status [<opções>…​] [--] [<pathspec>…​]

DESCRIÇÃO

Exibe os caminhos que têm diferenças entre o arquivo do índice e o commit atual no HEAD, os caminhos que têm diferenças entre a árvore de trabalho e o arquivo do índice, os caminhos na árvore de trabalho que não são rastreados pelo Git (e não foram ignorados pelo gitignore[5]). O primeiro é o que você confirmaria executando o comando git commit; o segundo e o terceiro são os que você pode confirmar, executando o comando git add antes de executar o comando git commit.

OPÇÕES

-s
--short

Dar a saída em um formato curto.

-b
--branch

Exibe o ramo e a informação de rastreio quando estiver em formato curto.

--show-stash

Exibe a quantidade de entradas ocultas atualmente.

--porcelain[=<versão>]

Forneça a saída em um formato fácil de analisar para os scripts. Isso é semelhante à saída curta, mas permanecerá estável nas versões do Git e independentemente da configuração do usuário. Veja abaixo os detalhes.

O parâmetro da versão é utilizado para definir a versão do formato. Este é opcional e retorna para a predefinição do formato da versão original v1.

--long

Gere um formato longo na saída. Esta é a predefinição.

-v
--verbose

Além dos nomes dos arquivos que foram alterados, exiba também as alterações textuais que são preparadas para o commit (ou seja, como a saída do git diff --cached). Caso a opção -v seja utilizada duas vezes, também exiba as alterações na árvore de trabalho que ainda não foram preparadas (ou seja, como a saída do comando git diff).

-u[<modo>]
--untracked-files[=<modo>]

Exibe arquivos sem rastreamento.

O parâmetro modo é utilizado para definir a manipulação dos arquivos não rastreados. É opcional: a predefinição retorna para all e caso seja definido, deve estar junto a opção (como por exemplo, -uno, porém não -u no).

As opções disponíveis são:

  • no - Não exibe qualquer arquivo que não tenham sido rastreados.

  • normal - Exibe todos os arquivo e diretórios que não foram rastreados.

  • all - Exibe todos os arquivos individualmente nos diretórios não rastreados.

Quando a opção -u não é utilizada, os arquivos e diretórios não rastreados são exibidos (ou seja, o mesmo que usar normal), para ajudar a evitar o esquecimento de adicionar os arquivos recém-criados. Como é necessário um trabalho extra para encontrar os arquivos que não foram rastreados no sistema de arquivos, esse modo pode levar algum tempo em uma grande árvore de trabalho. Considere ativar o cache não rastreado e dividir o índice, se suportado (consulte git update-index --untracked-cache e git update-index --split-index). Caso contrário, você pode usar no para obter o retorno do comando git status mais rapidamente sem demonstrar quais foram os arquivos que não foram rastreados.

A predefinição pode ser alterada utilizando a variável de configuração status.showUntrackedFiles documentada em git-config[1].

--ignore-submodules[=<quando>]

Ignore as alterações nos submódulos ao procular pelas alterações. O <quando> pode ser "none" (nenhum), "untracked" (sem monitoramento/rastreamento), "dirty" (sujo) ou "all" (todos), que é a predefinição. O "none" considera o submódulo modificado quando houver arquivos não estejam rastreados, modificados ou o seu HEAD seja diferente do commit registrado no superprojeto, pode ser utilizado para substituir qualquer configuração da opção ignore (ignorar) em git-config[1] ou gitmodules[5]. Quando o "untracked" é utilizado, os submódulos não são considerados sujos quando houver apenas um conteúdo sem rastreamento (porém o monitoramento de alterações do seu conteúdo continua) O uso de "dirty" ignora todas as alterações na árvore de trabalho dos submódulos, apenas as alterações nos commit que foram armazenados no superprojeto são exibidos (esse era o comportamento anterior a versão 1.7.0). O uso de "all" oculta todas as alterações nos submódulos (e suprime a saída dos resumos dos submódulos quando a variável de configuração status.submoduleSummary estiver definida).

--ignored[=<modo>]

Exiba os arquivos ignorados também.

O parâmetro de modo é utilizado para definir o manuseio dos arquivos ignorados. É opcional: a sua predefinição retorna para traditional.

As opções disponíveis são:

  • traditional - Exibe os arquivos e diretórios ignorados, a menos que --untracked-files=tudo é especificado, neste caso os arquivos individuais nos diretórios que foram ignorados são exibidos.

  • no - Não exibe os arquivos ignorados.

  • matching - Exibe os arquivos e diretórios ignorados que correspondem a um ignora o padrão.

Quando o modo matching é utilizado, os caminhos que coincidam explicitamente a um padrão ignorado são exibidos. Caso um diretório coincidir com um padrão a ser ignorado, ele será exibido, mas não os caminhos existentes no diretório ignorado. Caso um diretório não coincida com um padrão a ser ignorado, mas todo o conteúdo for ignorado, o diretório não será exibido, mas todo o resto do conteúdo será.

-z

Terminar as entradas com NUL, em vez de LF. Isto implica o formato de saída --porcelain=v1 caso nenhum outro formato seja utilizado.

--coluna[=<opções>]
--no-column

Exiba os arquivos que não foram rastreados em colunas. Veja a variável de configuração column.status para conhecer a sintaxe desta opção.--column e --no-column sem as opções são equivalentes a always e never respectivamente.

--ahead-behind
--no-ahead-behind

Exiba ou não as contagens detalhadas antecipadas/atrasadas do ramo em relação a ramificação upstream. A predefinição retorna para true.

--renames
--no-renames

Ligue/desligue a detecção de renomeação, independentemente da configuração do utilizador. Consulte tambémgit-diff[1] --no-renames.

--find-renames[=<n>]

Liga a detecção de renomeação, configurando opcionalmente o limite de similaridade. Consulte também git-diff[1] --find-renames.

<pathspec>…​

Consulte a entrada pathspec em gitglossary[7].

SAÍDA

A saída deste comando foi projetada para ser utilizada como um comentário modelo do commit. A predefinição é utilizar o formato longo, foi projetado para ser legível por seres humanos, detalhado e descritivo. Seu conteúdo e formato estão sujeitos a alterações a qualquer momento.

Os caminhos mencionados na saída, diferentemente de muitos outros comandos Git, são feitos em relação ao diretório atual. Caso esteja trabalhando em um subdiretório (isso é proposital, para ajudar a cortar e colar). Consulte a opção da configuração status.relativePaths abaixo.

Formato Curto

No formato curto, a condição de cada caminho é exibido como uma das seguintes formas

XY PATH
XY ORIG_PATH -> PATH

onde ORIG_PATH é de onde veio o conteúdo renomeado/copiado. O ORIG_PATH só é exibido quando a entrada é renomeada ou copiada. O XY é um código de condição com duas letras.

Os campos (incluindo o ->) estão separados um do outro por um único espaço. Caso um nome do arquivo contenha um espaço ou outros caracteres não imprimíveis, este campo será citado na forma de uma string C literal: cercado por caracteres ASCII com aspas duplas (34) e com os caracteres especiais internos escapados por barra invertida.

Para os caminhos com conflitos de mesclagem, X e Y exibem a condição das modificações de cada lado da mesclagem. Para os caminhos que não possuam conflitos de mesclagem, X exibe a condição do índice e Y exibe a condição da árvore de trabalho. Para os caminhos não rastreados, XY é ??. Os outros códigos das condições podem ser interpretados da seguinte maneira:

  • ' ' = não modificado

  • M = modificado

  • A = adicionado

  • D = excluído

  • R = renomeado

  • C = copiado

  • U = atualizado, mas não mesclado

Os arquivos ignorados não estão listados, a menos que a opção --ignored esteja em vigor; nesse caso, XY é !!.

X          Y     Significado
-------------------------------------------------
	 [AMD]   não atualizado
M        [ MD]   atualizado no índice
A        [ MD]   adicionado ao índice
D                excluído do índice
R        [ MD]   renomeado no índice
C        [ MD]   copiado no índice
[MARC]           o índice e a árvore de trabalho coincidem
[ MARC]     M    a árvore de trabalho foi alterada desde o índice
[ MARC]     D    excluído na árvore de trabalho
[ D]        R    renomeado na árvore de trabalho
[ D]        C    copiado na árvore de trabalho
-------------------------------------------------
D           D    não mesclado, ambos excluídos
A           U    não mesclado, adicionado por nós
U           D    não mesclado, excluídos por eles
U           A    não mesclado, adicionados por eles
D           U    não mesclado, excluídos por nós
A           A    não mesclado, ambos foram adicionados
U           U    não mesclado, ambos foram alterados
-------------------------------------------------
?           ?    não rastreado
!           !    ignorado
-------------------------------------------------

Os submódulos têm mais condição e, em vez disso, relatam M o submódulo possui um head diferente da gravada no índice m o submódulo modificou o conteúdo ? o submódulo possui arquivos não rastreados pois conteúdo modificado ou arquivos não rastreados em um submódulo não podem ser adicionados via git add no superproject para preparar um commit.

m e ? são aplicados recursivamente. Por exemplo, se um submódulo aninhado em um submódulo contiver um arquivo não rastreado, isso será relatado como ? também.

Caso -b seja utilizado, a condição de formato curto será precedido por uma linhas

## info de  rastreio do nome do ramo

Formato de Porcelana Versão 1

O formato de porcelana da versão 1 é semelhante ao formato curto, no entanto é garantido que não seja alterado de maneira que seja incompatível com as versões anteriores das versões do Git ou com a base na configuração do usuário. Isso o torna ideal para ser analisado por scripts. A descrição do formato curto acima também descreve o formato de porcelana, com algumas exceções:

  1. Caso a configuração da variável color.status do usuário não seja respeitada; a cor estará sempre desligada.

  2. Caso a configuração da variável status.relativePaths do usuário não seja respeitada; os caminhos exibidos sempre serão relativos à raiz do repositório.

Há também um formato alternativo -z recomendado para a análise de máquina. Neste formato, o campo do status é o mesmo, porém algumas outras coisas mudam. Primeiro, o \ → é omitido das entradas de renomeação e a ordem dos campos é revertida (por exemplo, from -> to se torna to from). Segundo, um NUL (ASCII 0) segue cada nome de arquivo substituindo o espaço como um separador de campos e a nova linha final (porém um espaço ainda separa o campo de status do primeiro nome do arquivo). Terceiro, os nomes dos arquivos que contenha caracteres especiais não são especialmente formatados; nenhuma citação ou barra de escape invertida é executada.

Quaisquer alterações no submódulo são relatadas como M modificado em vez de m ou um único ?.

Formato de Porcelana Versão 2

O formato da versão 2 adiciona informações mais detalhadas sobre a condição da árvore de trabalho e os itens que foram alterados. Na versão 2 também é definido um conjunto extensível de cabeçalhos opcionais fáceis de serem analisados.

As linhas do cabeçalho começam com o símbolo "#" e são adicionadas em resposta aos argumentos específicos da linha de comando. Os analisadores devem ignorar os cabeçalhos que não sejam reconhecidos.

Cabeçalho dos Ramos

Caso --branch seja utilizado, uma série de linhas de cabeçalho será impressa com as informações sobre a ramificação atual.

Line                                     Notes
------------------------------------------------------------
# branch.oid <commit> | (initial)        Commit atual.
# branch.head <ramo> | (desanexado)      Ramificação atual.
# branch.upstream <upstream_branch>      Caso o "upstream" esteja definido.
# branch.ab +<ahead> -<behind>           Caso o "upstream" esteja definido e
					 o commit esteja presente.
------------------------------------------------------------

Entradas Rastreadas que Foram Alteradas

Após os cabeçalhos, uma série de linhas é impressa para entradas que são rastreadas. Um dos três formatos diferentes da linha podem ser utilizados para descrever uma entrada, dependendo do tipo da alteração. As entradas rastreadas são impressas em uma ordem indefinida; os analisadores devem permitir uma mistura dos três tipos de linha e em qualquer ordem.

Os itens comuns que foram alterados têm o seguinte formato:

1 <XY> <sub> <mH> <mI> <mW> <hH> <hI> <caminho>

As entradas que foram renomeadas ou copiadas têm o seguinte formato:

2 <XY> <sub> <mH> <mI> <mW> <hH> <hI> <X><score> <caminho><sep><caminho original>
Campo       Significado
--------------------------------------------------------
<XY>        Um campo com 2 characteres contendo valores XY
	    montados e não montados descrito em um formato curto,
	    sem modificações indicadas por um "." em vez de
	    um espaço.
<sub>       Um campo com 4 caracteres descrevendo a condição do submódulo.
	    "N..." quando a entrada não for um submódulo.
	    "S<c><m><u>" quando a entrada for um submódulo.
	    <c> is "C" caso o commit seja modificado; senão ".".
	    <m> is "M" caso haja mudanças rastreadas; senão ".".
	    <u> is "U" caso não haja mudanças rastreadas; senão ".".
<mH>        O modo de um arquivo octal no HEAD.
<mI>        O modo de um arquivo octal no índice.
<mW>        O modo de um arquivo octal na árvore de trabalho.
<hH>        O nome do objeto no HEAD.
<hI>        O nome do objeto no índice.
<X><score>  O renomeamento ou a cópia do score "placar"(denota a porcentagem
	    ou a similaridade entre a fonte e o destino da ação de
	    mover ou copiar. Por exemplo, "R100" ou "C75".
<caminho>      O `pathname` "nome do caminho".  Em um lançamento de renomeação/cópia,
	    este é o caminho de destino.
<sep>       Quando a opção `-z` for utilizada, os 2 `pathnames` são separados
	    com um byte `NUL` (ASCII 0x00); senão um byte tab (ASCII 0x09)
	    que os separam.
<origPath>  O `pathname` dentro do commit localizado no HEAD ou no índice.
	    Só está presente no caso de um lançamento de renomeação ou cópia
	    assim como informa de onde a renomeação ou cópia vieram.
--------------------------------------------------------

As entradas que não forem mescladas têm o seguinte formato; o primeiro caractere é um "u" para se distinguir das entradas comum que foram alteradas.

u <xy> <sub> <m1> <m2> <m3> <mW> <h1> <h2> <h3> <caminho>
Campo       Significado
--------------------------------------------------------
<XY>        Um campo com 2 caracteres descrevendo o tipo de conflito
	    como descrito em um formato curto.
<sub>       Um campo com 4 caracteres descrevendo a condição do submódulo
	    como descrito abaixo.
<m1>        O modo de um arquivo octal no estágio 1.
<m2>        O modo de um arquivo octal no estágio 2.
<m3>        O modo de um arquivo octal no estágio 3.
<mW>        O modo de um arquivo octal na árvore de trabalho.
<h1>        O nome do objeto no estágio 1.
<h1>        O nome do objeto no estágio 2.
<h1>        O nome do objeto no estágio 3.
<caminho>      O `pathname` "nome do caminho".
--------------------------------------------------------

Outros itens

Após as entradas rastreadas (se for solicitado), uma série de linhas será impressa para os itens não rastreados e depois ignorados para os itens encontrados na árvore de trabalho.

Itens não rastreados têm o seguinte formato:

? <caminho>

Os itens ignorados tem o seguinte formato:

! <caminho>

Notas sobre o formato do pathname e -z

Quando a opção z é utilizada os pathnames são exibidos como estão e sem nenhuma citação e as linhas são terminadas com um byte NUL (ASCII 0x00).

Sem a opção z, os pathnames com os caracteres "incomuns" são citados conforme explicado na variável de configuração core.quotePath (consulte git-config[1]).

CONFIGURAÇÃO

O comando segue a variável color.status (ou status.color, ambos têm o mesmo significado, o último é mantido para compatibilidade com versões anteriores). As variáveis de configuração color.status. serve para para colorir a saída.

Se a variável de configuração status.relativePaths estiver configurada como false, todos os caminhos exibidos serão relativos à raiz do repositório e não ao diretório atual.

Se a variável status.submoduleSummary for definida como um número diferente de zero ou true (idêntico a -1 ou um número ilimitado), o resumo do submódulo será ativado para o formato longo e um resumo dos commits para os submódulos modificados serão exibidos (consulte a opção --summary-limit de git-submodule[1]). Por favor note que a saída resumida do comando status será suprimida para todos os submódulos quando a variável diff.ignoreSubmodules estiver definida como all ou apenas para aqueles submódulos em onde seja o mesmo que submodule.<nome>.ignore=all. Para visualizar também o resumo dos submódulos ignorados, você pode usar a opção de clinha de comando --ignore-submodules=dirty ` ou o comando `git submodule summary, que exibe uma saída semelhante porém não respeita estas configurações.

RENOVAÇÃO DO PLANO DE FUNDO

É predefinido que o comando git status renove automaticamente o índice, as estatísticas das informações armazenadas no cache da árvore de trabalho e gravando o seu resultado. Escrever o índice atualizado é uma otimização que não é estritamente necessária (o status calcula os valores por si só, mas escrevê-los é apenas para evitar que os programas subsequentes repitam o nosso processamento). Quando o status é executado em segundo plano, o bloqueio retido durante a gravação pode entrar em conflito com os outros processos simultâneos, causando falhas. Os scripts que executam status em segundo plano devem considerar a utilização do comando git --no-optional-locks status (para mais detalhes consulte git[1]).

VEJA TAMBÉM

GIT

Parte do conjunto git[1]

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